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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

PALMEIRAS...

ELE ESTÁ DE VOLTA O "BICHO PAPÃO, FELIPÃO" >>

Competição mais democrática do país com representantes de todos os estados, a Copa do Brasil já consagrou 20 técnicos em suas 22 edições. São 19 treinadores com um título e o recordista absoluto: Luiz Felipe Scolari é dono de três coroas, com Criciúma (1991), Grêmio (1994) e Palmeiras (1998). Depois de 11 anos de ausência no torneio, o "Big Phil" carrega uma valiosa bagagem do exterior, mas não deixa de lado as suas origens e o "dialeto gaúcho", em que o pronome tu é usado muitas vezes com o verbo na terceira pessoa. Agora, ele também quer mostrar que continua um especialista na única competição nacional disputada por inteiro no sistema de mata-mata - foram quatro finais e seis semifinais em sete participações. O pior resultado (em que o termo pior pode até ser uma qualificação dura demais) foi a eliminação nas quartas de final de 2000.

Em entrevista exclusiva concedida no escritório de sua assessoria de imprensa particular no fim da semana passada, Felipão falou sobre as expectativas no comando do Palmeiras para o início do torneio que considera "traiçoeiro" por enfrentar no início rivais de pouca expressão. O primeiro desafio será na quarta-feira à noite contra o Comercial-PI, fora de casa. Aliás, o Verdão se notabilizou nos últimos anos por tropeçar justamente nas pedras pequenas. Na visão do treinador, a melhor combinação para um resultado positivo na Copa do Brasil é simples: "boa qualidade e poder de concentração" - não necessariamente nesta ordem.

Sem receio das cobranças, Scolari considera que a obrigação das agremiações mais tradicionais na Copa do Brasil é chegar às oitavas de final. Quando fala do Palmeiras, a ordem é apostar em um discurso evasivo e classificar o time como um "grande competidor". Em compensação, o técnico espera que o Verdão consiga lidar com a pressão pelo fato de os principais clubes do ano passado - Fluminense, Cruzeiro, Inter, Santos, Grêmio e Corinthians - não estarem na disputa. "Precisamos pensar que nossas chances aumentam".



No planejamento feito no Palmeiras para o torneio, Felipão ainda aposta em uma antiga parceria: ele coloca o goleiro Marcos como uma das peças capazes de desequilibrar, como ocorreu na Copa Libertadores da América de 1999, quando o camisa 12 foi eleito o melhor do torneio. "Trata-se de um ícone. Se ele entrar no gol com uma perna todo mundo respeita", avisa.